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Por onde anda? Há seis meses, lateral-direito do Bangu aguarda por cirurgia para retormar carreira
Este é um artigo opinativo. O texto abaixo é de total responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, a opinião da Alternativa Esportes Web Rádio.
Por Jonas Stelman

Hoje inicio uma série de artigos dentro da coluna Papo Reto, trazendo relatos do mundo do futebol. Depois de muito buscar, trago a história do lateral-direito Kelvin, de 28 anos, do Bangu. Oriundo da Baixada Fluminense, mais precisamente da comunidade do Castelinho, no bairro de Éden, em São João de Meriti, o jogador surgiu como uma grande promessa do Audax-RJ, fazendo parte da geração que, dentre tantas promessas, revelou o goleiro César e o atacante Vitinho, campeões da Libertadores e do Brasileirão em 2019 pelo Flamengo.
Após algumas passagens por clubes do Brasil e do exterior, o atleta chegou ao Alvirrubro em 2019, onde juntamente com o atacante Jairinho e o volante Marcos Júnior, que hoje está no Vasco, fizeram um dos melhores estaduais dos últimos anos da equipe da Zona Oeste. Na estreia contra o Fla, no Maracanã, Kelvin deu uma belíssima assistência em cobrança de lateral para o primeiro gol da equipe na competição. Porém, como o futebol é reduto de empresários, acabou sendo incrivelmente preterido por João Lucas, que hoje é lateral-direito reserva no Flamengo, causando espanto tanto no elenco, quanto em grande parte da torcida.
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No final de 2019, o lateral acabou sofrendo uma contusão no joelho, sendo encaminhado pelo Bangu à fila de espera de um hospital público em Nilópolis, o Hospital Estadual Vereador Melchiades Calazans, tendo a primeira intervenção cirúrgica em 18 de dezembro do mesmo ano. A cirurgia não foi bem sucedida, pois teve rejeição, sendo necessário mais um procedimento devido às bactérias relativas à primeira cirurgia.
Uma nova intervenção ocorreu em janeiro deste ano, porém, uma terceira cirurgia seria necessária, mas foi alegado que o hospital não está fazendo operações. Em contato com o hospital, o mesmo informou que as cirurgias estão acontecendo normalmente. Na tarde de quinta-feira (16), conversei com dois antigos torcedores do Bangu, que disseram: “Falta de respeito colocar um atleta na fila do hospital público aguardando cirurgia”. Outro torcedor completou: “O atleta é um ativo do clube e deveria ser valorizado”.
Esta coluna entrou em contato com membros da torcida azulina do CSA-AL, onde Kelvin é muito querido. Um dos torcedores disse: “Kelvin é um dos jogadores do elenco que conseguiram o acesso para a Série C em 2017, um dos mais queridos, quem me dera se 10% do elenco de 2020 tivesse a garra de Kelvin. Envie nossa torcida ao jogador”. Atualmente, o atleta aguarda em casa um posicionamento do departamento médico do Bangu, para que efetivamente possa fazer sua terceira cirurgia, e assim, possa retomar a promissora carreira no futebol.